domingo, 18 de agosto de 2013


Fortaleza de São José da Ponta Grossa



A Fortaleza de São José da Ponta Grossa localiza-se entre as praias do Forte e de Jurerê, aproximadamente a 25 quilômetros do centro de  Florianópolis, no litoral do estado de Santa Catarina, Brasil.

Esta fortaleza configurava o segundo vértice do triângulo de fogo idealizado pelo Brigadeiro Silva Paes. Teve o início de sua construção em 1740 e foi concluída em quatro anos, e em 1765 foi construída a Bateria São Caetano, localizada junto à Praia de Jurerê a 200 metros da fortaleza.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa é um bonito conjunto arquitetônico que possui em sua volta espessas muralhas. A edificação mais significativa é a Casa do Comandante, construção de dois pavimentos que, curiosamente abriga também o paiol da pólvora. A Capela é a única fortificação do sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina que foi reconstruída.  Em 1987, a área foi cadastrada como sítio arqueológico e em 1990 a UFSC conclui o processo de prospecção arqueológica. Atualmente há uma exposição permanente montada com alguns dos artefatos encontrados nas escavações.

Em 1992, o Projeto Fortaleza conseguiu restaurar a maioria de seus edifícios. No processo de restauração buscou reconstruir a volumetria dos edifícios, seus vão originais e coberturas, preservando elementos remanescentes e as intervenções ocorridas ao logo de sua história. Ficam evidentes as técnicas e materiais utilizados na reconstrução, e o visitante pode discernir entre o original e o restaurado.

Esta fortaleza é a única que se tem acesso por terra, pois a Ilha de Santa Catarina está ligada à parte continental através de três pontes.



La Fortaleza de São José da Ponta Grossa está situado entre las playas de Forte y Jurerê, a unos 25 km del centro de Florianópolis, en la costa del estado de Santa Catarina, Brasil.

Esta fortaleza configurado el segundo vértice del triángulo de fuego diseñada por el Brigadier Silva Paes. Se inició su construcción en 1740 y se completó en cuatro años, y en 1765 se construyó la batería de São Caetano, situado al lado de Jurerê 200 metros de la fortaleza.

La Fortaleza de São José da Ponta Grossa es un hermoso conjunto arquitectónico que tiene gruesas paredes a su alrededor. El edificio más importante es la casa del comandante, edificio de dos pisos que alberga también a la revista curiosidad de la pólvora. La capilla es la única fortificación del sistema defensivo de la isla de Santa Catarina ha sido reconstruido. En 1987, el área fue registrado como arqueológico y UFSC en 1990 se completa el proceso de prospección arqueológica. Actualmente hay una exposición permanente montado con algunas de las piezas encontradas en las excavaciones.

En 1992, el Proyecto de Fortaleza podría restaurar la mayoría de sus edificios. En el proceso de restauración tratado de reconstruir los volúmenes de los edificios, su alcance y la cobertura inicial, preservando los elementos restantes y las intervenciones sobre el logotipo de su historia. Son técnicas y materiales evidentes utilizados en la reconstrucción, y el visitante puede discernir entre el original y restaurado.

Esta fortaleza es el único que tiene acceso por tierra, ya que la isla de Santa Catarina está unida al continente por tres puentes.

The Fortaleza de São José da Ponta Grossa is located between the beaches of Forte and Jurerê, approximately 25 km from the center of Florianópolis, on the coast of the state of Santa Catarina, Brazil.



This fortress configured the second vertex of the triangle of fire designed by Brigadier Silva Paes. It started its construction in 1740 and was completed in four years, and in 1765 was built the Battery São Caetano, located next to Jurerê 200 meters from the fortress.

The Fortaleza de São José da Ponta Grossa is a beautiful architectural ensemble that has thick walls around her. The most significant building is the home of the Commander, two-story building that also houses the curiously magazine of gunpowder. The Chapel is the only fortification of the defensive system of the Island of Santa Catarina has been rebuilt. In 1987, the area was registered as archaeological and UFSC in 1990 completes the process of archaeological prospection. Currently there is a permanent exhibition mounted with some of the artifacts found in the excavations.

In 1992, the Project Fortaleza could restore most of its buildings. In the restoration process sought to reconstruct the volumes of the buildings, their original range and coverage, preserving the remaining elements and interventions on the logo of its history. Are evident techniques and materials used in the reconstruction, and the visitor can discern between the original and restored.

This fort is the only one who has access by land, as the island of Santa Catarina is linked to the mainland by three bridges.



Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina





miércoles, 14 de agosto de 2013



Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim


Imagem aérea da Ilha de Anhatomirim


Começamos a partir de hoje uma sequência de posts que tratam a respeito das fortalezas que circundam a Ilha de Santa Catarina/Florianópolis. Neste post contaremos a história da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, ou simplesmente Fortaleza de Anhatomirim, como popularmente é conhecida.

Está situada na Ilha de Anhatomirim, "ilha pequena do diabo" em língua tupi, na barra norte do canal da ilha de Santa Catarina, município de Governador Celso Ramos, no litoral do Estado de Santa Catarina, Brasil.

Projetada e construída pelo brigadeiro José da Silva Pais, primeiro governador da Capitania de Santa Catarina (1739 - 1745), a Fortaleza de Anhatomirim foi o vértice inicial do triângulo defensivo da barra da baía norte da ilha, integrado pela Fortaleza de São José da Ponta Grossa e pela Fortaleza de Santo Antônio de ratones, iniciadas em 1740. Este sistema defensivo foi completado pela Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, na barra da baía sul, iniciada em 1742. Juntas, tinham a função de proteger a Ilha de Santa Catarina, consolidando a ocupação do sul do Brasil e atuando como base estratégica para a manutenção do domínio português sobre a Colônia do Sacramento.

Por determinação do Marquês De Pombal (1750 — 1777), o governador e capitão general da Capitania do rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade (1733 — 1763), enviou, em 1760, o tenete coronel José Custódio de Sá e Faria, do Real Corpo de Engenheiros, para fazer um levantamento das defesas da ilha de Santa Catarina, erguidas pelo brigadeiro José da Silva Pais. Como nas demais fortificações da região, este oficial procedeu-lhe pequenos reparos e reforço na artilharia, tendo recebido na ocasião "carretame, palamenta, pólvora, balas e petrechos para fazerem uma vigorosa defensa nos casos de surpresas ou ataques".

Entre as funções da fortificação, no período, encontrava-se a de controle do movimento de embarcações que adentrassem a Baía Norte. Ao identificar a aproximação de embarcações de bandeira estrangeira, o comandante da fortaleza ordenava o disparo de salvas de artilharia, sinalizando-se com bandeiras, saudando e comunicando aos capitães que deveriam aguardar autorização para fundear e proceder ao desembarque.

Durante a Revolução Federalista (1892 — 1895) contra o governo do presidente da República, o marechal Floriano Peixoto (1891 — 1894), a fortaleza foi ocupada pelos rebeldes da Armada (1893 — 1894). Nas suas dependências foram montados, na ocasião, dois canhões raiados de calibre 70, para a defesa contra a esquadra legalista. Após o combate naval de abril de 1894, a revolta foi sufocada em Santa Catarina.

Neste último quartel do século XIX, a Fortaleza de Anhatomirim atendia à vigilância sanitária, não só controlando o tráfico de embarcações, mas servindo também como quarentena aos doentes. As instruções quanto à inspeção de saúde eram rígidas, e os portos de Laguna, Itajaí e São Francisco do Sul, além do de Desterro, estavam impedidos de receber embarcações procedentes de portos infestados de febre amarela ou qualquer outro tipo de epidemia, fazendo-os ir fundear defronte à Fortaleza de Anhatomirim, onde eram desembarcados cargas, passageiros e bagagens.
Defronte da Fortaleza fundeavam ainda as embarcações da frota, vindas do Rio de Janeiro no Verão, a fim de fugirem às epidemias que recrudesciam na capital naquela época do ano, aproveitando para fazer exercícios navais. Os militares dispunham do Hospital ou Enfermaria Militar e tinham um contingente específico da área da saúde, o chamado Corpo de Enfermeiros.

À época da Primeira Guerra Mundial (1914-18) passou a ser guarnecida por contigentes de Marinheiros Nacionais (1916-1926), tendo recebido parte da artilharia do Cruzador Tamandaré, desativado em 1915: quatro canhões de 152 mm, dois de 72 mm e quatro de 47 mm. Recebeu ainda uma Estação Radiotelegráfica, alimentada por um Gerador Elétrico instalado em edificação própria (1917) (GARRIDO, 1940:141). Foi novamente utilizada como prisão política no desfecho da Revolução Constitucionalista de 1932. No ano seguinte voltou a ser guarnecida por uma Companhia de Fuzileiros Navais, sob o comando do 1º Tenente Matias Leite Torres, sucedido pelo Capitão-tenente José da Silva Pontes Lins (jan/1935-abr/1936) (GARRIDO, 1940:141).

Desarmada e desativada em 1937, no ano seguinte apresentando vários edifícios arruinados e outros bastantes descaracterizados, o conjunto foi tombado como "Monumento Histórico Nacional", pelo então recém-criado Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - atual IPHAN.

No contexto da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi reocupada militarmente, recebendo armamento, para ser novamente desativada ao final do conflito de vez que as novas tecnologias tornaram-na definitivamente obsoleta como unidade militar. Face à existência de um farolete de sinalização marítima na ilha, a Marinha manteve vigilância no local até à década de 1960, a partir de quando as instalações da fortaleza foram definitivamente abandonadas, passando a ser depredadas pelas populações vizinhas.

Somente no início da década de 1970, alguns edifícios da fortaleza sofreram as primeiras intervenções do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dando sequência ao processo de redescoberta das fortificações militares catarinenses, iniciado com a recuperação pioneira do Forte de Santana.

A partir de 1979, os trabalhos se intensificaram, graças a um convênio assinado entre a Universidade Federal de Santa Catarina, o Ministério da Marinha, e a Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com o objetivo de restauração do patrimônio e sua utilização como Centro de Pesquisa das Ciências do Mar. Por ele a UFSC assumiu a guarda e tutela da ilha de Anhatomirim e seu conjunto de edificações, acelerando os trabalhos de restauração das ruínas históricas, promovendo estudos de infra-estrutura e logística para a ilha, e instalando os equipamentos necessários ao desenvolvimento de projetos de interesse cultural e científico, programas de extensão, especialmente turismo educativo.

Com isso tornou-se possível, a partir de 1984, a abertura do conjunto da ilha à visitação pública, estando totalmente recuperados o antigo Armazém da Pólvora (abrigando a Memória da Restauração), o Pórtico, o Quartel do Comandante, o Paiol de Pólvora (abrigando o aquário), o Quartel da Tropa, as muralhas, as guaritas, e gramadas as áreas do terrapleno e adjacências, além de ter sido construído um novo cais, em taboado. Finalmente, entre 1988 e 1990, no âmbito do projeto "Fortalezas da Ilha de Santa Catarina - 250 anos na História Brasileira", a Fortaleza de Anhatomirim teve os seus últimos edifícios restaurados. Após pouco mais de duas décadas de trabalhos de limpeza e manutenção, pesquisas, consolidação, restauro e revitalização, a UFSC (que também gerencia a Fortaleza de Ratones, a da Ponta Grossa com a Bateria de São Caetano, e a de Araçatuba), desenvolve atualmente na Ilha de Anhatomirim atividades de cultura, pesquisa e extensão, e turismo cultural para um público superior a 133 mil visitantes anuais.

Quartel do Comandante

Horário de Funcionamento
Fora da temporada (de abril a novembro)
Diariamente das 9h às 17h.

Na temporada (de dezembro a março)
Diariamente das 9h às 19h. As embarcações poderão atracar na ilha até as 18h.

Ingresso: R$ 8,00 para a comunidade e R$ 4,00 para estudantes com identificação.
Ingresso duplo (visita à Ratones e Anhatomirim): R$ 10,00 para a comunidade e R$ 5 para estudantes com identificação.

Foto: Divulgação
Fonte: GuiaFloripa, Wikipedia.

viernes, 9 de agosto de 2013



História e gastronomia do Ribeirão da Ilha




Ribeirão da Ilha é um distrito de Florianópolis (SC) e está localizada a 36 km ao sul. Foi o primeiro povoado a ser habitado pelos índios carijós no séc.XVI. O nome dado à praia origina-se de um pequeno rio ou ribeira, situado no local (ribeiracô em linguagem indígena).

De acordo com historíadores os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha.

O casario açoriano, a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha ( que guarda documentos e algumas peças que contam a história da região) são alguns exemplos de lugares típicos de Florianópolis que também estão situados no Ribeirão da Ilha.




A colonização portuguesa é conservada através da arquitetura, dos costumes, da renda de bilro, do sotaque português dos “manezinhos”, como são chamados carinhosamente os moradores e da gastronomia à base de frutos do mar.

O Restaurante Porto do Contrato mantém os vestígios do antigo porto, reativado quando chegaram os açorianos e africanos em 1760. Almoçar com um alucinante visual tem um toque especial.

Florianópolis é o maior produtor de ostras do Brasil. Em Ribeirão da Ilha vários restaurantes têm nomes criativos envolvendo as ostras, como o Restaurante Ostradamus.




Para encerrar o almoço, esse é o local ideal. Café Tens Tempo, para saborear um café acompanhado de doces portugueses, que são as especialidades da casa. A família escolheu o travesseiro da periquita e pastel de Santa Clara. Também havia  queijadinha de Sintra, pastel de Coimbra, entre outros.




History and gastronomy of Ribeirão da Ilha


Ribeirão da Ilha is a district of Florianópolis (SC) and is located 36 km to the south. It was the first town to be inhabited by Carijós Indians in XVI century. The name given to the beach comes from a small river or stream, the on-site (ribeiracô in Indian language).

According to historians the first Spanish and Portuguese explorers arrived around 1506. Twenty years later, the navigator Sebastian Cabot crossed the Atlantic and came here, and reportedly was in the Port of Ribeirão that Caboto had anchored. Between 1748 and 1756 there was the effective colonization of the island, landing about six thousand Azorean. Some authors say that fifty couples settled in Ribeirão da Ilha.

The Azorean houses, the Church of Our Lady of Lapa do Ribeirão Ethnological Museum and the Ribeirão da Ilha (which saves documents and some pieces that tell the history of the region) are some examples of typical places of Florianópolis which are also located in Ribeirão da Ilha.




The Portuguese colonization is preserved through architecture, customs, bobbin lace, the Portuguese accent of "manezinhos" as they are affectionately called residents gastronomy based on seafood.

Porto do Contrato Restaurant maintains the traces of the old port, reactivated when the Azores and Africans arrived in 1760. Lunch with an amazing visual has a special touch.

Florianópolis is the largest oyster producer in Brazil. In Ribeirão da Ilha several restaurants have creative names involving oysters, as Ostradamus Restaurant.




To end the lunch, this is the place. Coffee Time You have to enjoy coffee accompanied by Portuguese pastries, which are the house specialties. The family chose the pillow periquita pastel and Santa Clara. Also had Queijadinha Sintra, Coimbra pastel, among others.