domingo, 18 de agosto de 2013


Fortaleza de São José da Ponta Grossa



A Fortaleza de São José da Ponta Grossa localiza-se entre as praias do Forte e de Jurerê, aproximadamente a 25 quilômetros do centro de  Florianópolis, no litoral do estado de Santa Catarina, Brasil.

Esta fortaleza configurava o segundo vértice do triângulo de fogo idealizado pelo Brigadeiro Silva Paes. Teve o início de sua construção em 1740 e foi concluída em quatro anos, e em 1765 foi construída a Bateria São Caetano, localizada junto à Praia de Jurerê a 200 metros da fortaleza.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa é um bonito conjunto arquitetônico que possui em sua volta espessas muralhas. A edificação mais significativa é a Casa do Comandante, construção de dois pavimentos que, curiosamente abriga também o paiol da pólvora. A Capela é a única fortificação do sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina que foi reconstruída.  Em 1987, a área foi cadastrada como sítio arqueológico e em 1990 a UFSC conclui o processo de prospecção arqueológica. Atualmente há uma exposição permanente montada com alguns dos artefatos encontrados nas escavações.

Em 1992, o Projeto Fortaleza conseguiu restaurar a maioria de seus edifícios. No processo de restauração buscou reconstruir a volumetria dos edifícios, seus vão originais e coberturas, preservando elementos remanescentes e as intervenções ocorridas ao logo de sua história. Ficam evidentes as técnicas e materiais utilizados na reconstrução, e o visitante pode discernir entre o original e o restaurado.

Esta fortaleza é a única que se tem acesso por terra, pois a Ilha de Santa Catarina está ligada à parte continental através de três pontes.



La Fortaleza de São José da Ponta Grossa está situado entre las playas de Forte y Jurerê, a unos 25 km del centro de Florianópolis, en la costa del estado de Santa Catarina, Brasil.

Esta fortaleza configurado el segundo vértice del triángulo de fuego diseñada por el Brigadier Silva Paes. Se inició su construcción en 1740 y se completó en cuatro años, y en 1765 se construyó la batería de São Caetano, situado al lado de Jurerê 200 metros de la fortaleza.

La Fortaleza de São José da Ponta Grossa es un hermoso conjunto arquitectónico que tiene gruesas paredes a su alrededor. El edificio más importante es la casa del comandante, edificio de dos pisos que alberga también a la revista curiosidad de la pólvora. La capilla es la única fortificación del sistema defensivo de la isla de Santa Catarina ha sido reconstruido. En 1987, el área fue registrado como arqueológico y UFSC en 1990 se completa el proceso de prospección arqueológica. Actualmente hay una exposición permanente montado con algunas de las piezas encontradas en las excavaciones.

En 1992, el Proyecto de Fortaleza podría restaurar la mayoría de sus edificios. En el proceso de restauración tratado de reconstruir los volúmenes de los edificios, su alcance y la cobertura inicial, preservando los elementos restantes y las intervenciones sobre el logotipo de su historia. Son técnicas y materiales evidentes utilizados en la reconstrucción, y el visitante puede discernir entre el original y restaurado.

Esta fortaleza es el único que tiene acceso por tierra, ya que la isla de Santa Catarina está unida al continente por tres puentes.

The Fortaleza de São José da Ponta Grossa is located between the beaches of Forte and Jurerê, approximately 25 km from the center of Florianópolis, on the coast of the state of Santa Catarina, Brazil.



This fortress configured the second vertex of the triangle of fire designed by Brigadier Silva Paes. It started its construction in 1740 and was completed in four years, and in 1765 was built the Battery São Caetano, located next to Jurerê 200 meters from the fortress.

The Fortaleza de São José da Ponta Grossa is a beautiful architectural ensemble that has thick walls around her. The most significant building is the home of the Commander, two-story building that also houses the curiously magazine of gunpowder. The Chapel is the only fortification of the defensive system of the Island of Santa Catarina has been rebuilt. In 1987, the area was registered as archaeological and UFSC in 1990 completes the process of archaeological prospection. Currently there is a permanent exhibition mounted with some of the artifacts found in the excavations.

In 1992, the Project Fortaleza could restore most of its buildings. In the restoration process sought to reconstruct the volumes of the buildings, their original range and coverage, preserving the remaining elements and interventions on the logo of its history. Are evident techniques and materials used in the reconstruction, and the visitor can discern between the original and restored.

This fort is the only one who has access by land, as the island of Santa Catarina is linked to the mainland by three bridges.



Fonte: Universidade Federal de Santa Catarina





miércoles, 14 de agosto de 2013



Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim


Imagem aérea da Ilha de Anhatomirim


Começamos a partir de hoje uma sequência de posts que tratam a respeito das fortalezas que circundam a Ilha de Santa Catarina/Florianópolis. Neste post contaremos a história da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, ou simplesmente Fortaleza de Anhatomirim, como popularmente é conhecida.

Está situada na Ilha de Anhatomirim, "ilha pequena do diabo" em língua tupi, na barra norte do canal da ilha de Santa Catarina, município de Governador Celso Ramos, no litoral do Estado de Santa Catarina, Brasil.

Projetada e construída pelo brigadeiro José da Silva Pais, primeiro governador da Capitania de Santa Catarina (1739 - 1745), a Fortaleza de Anhatomirim foi o vértice inicial do triângulo defensivo da barra da baía norte da ilha, integrado pela Fortaleza de São José da Ponta Grossa e pela Fortaleza de Santo Antônio de ratones, iniciadas em 1740. Este sistema defensivo foi completado pela Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, na barra da baía sul, iniciada em 1742. Juntas, tinham a função de proteger a Ilha de Santa Catarina, consolidando a ocupação do sul do Brasil e atuando como base estratégica para a manutenção do domínio português sobre a Colônia do Sacramento.

Por determinação do Marquês De Pombal (1750 — 1777), o governador e capitão general da Capitania do rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade (1733 — 1763), enviou, em 1760, o tenete coronel José Custódio de Sá e Faria, do Real Corpo de Engenheiros, para fazer um levantamento das defesas da ilha de Santa Catarina, erguidas pelo brigadeiro José da Silva Pais. Como nas demais fortificações da região, este oficial procedeu-lhe pequenos reparos e reforço na artilharia, tendo recebido na ocasião "carretame, palamenta, pólvora, balas e petrechos para fazerem uma vigorosa defensa nos casos de surpresas ou ataques".

Entre as funções da fortificação, no período, encontrava-se a de controle do movimento de embarcações que adentrassem a Baía Norte. Ao identificar a aproximação de embarcações de bandeira estrangeira, o comandante da fortaleza ordenava o disparo de salvas de artilharia, sinalizando-se com bandeiras, saudando e comunicando aos capitães que deveriam aguardar autorização para fundear e proceder ao desembarque.

Durante a Revolução Federalista (1892 — 1895) contra o governo do presidente da República, o marechal Floriano Peixoto (1891 — 1894), a fortaleza foi ocupada pelos rebeldes da Armada (1893 — 1894). Nas suas dependências foram montados, na ocasião, dois canhões raiados de calibre 70, para a defesa contra a esquadra legalista. Após o combate naval de abril de 1894, a revolta foi sufocada em Santa Catarina.

Neste último quartel do século XIX, a Fortaleza de Anhatomirim atendia à vigilância sanitária, não só controlando o tráfico de embarcações, mas servindo também como quarentena aos doentes. As instruções quanto à inspeção de saúde eram rígidas, e os portos de Laguna, Itajaí e São Francisco do Sul, além do de Desterro, estavam impedidos de receber embarcações procedentes de portos infestados de febre amarela ou qualquer outro tipo de epidemia, fazendo-os ir fundear defronte à Fortaleza de Anhatomirim, onde eram desembarcados cargas, passageiros e bagagens.
Defronte da Fortaleza fundeavam ainda as embarcações da frota, vindas do Rio de Janeiro no Verão, a fim de fugirem às epidemias que recrudesciam na capital naquela época do ano, aproveitando para fazer exercícios navais. Os militares dispunham do Hospital ou Enfermaria Militar e tinham um contingente específico da área da saúde, o chamado Corpo de Enfermeiros.

À época da Primeira Guerra Mundial (1914-18) passou a ser guarnecida por contigentes de Marinheiros Nacionais (1916-1926), tendo recebido parte da artilharia do Cruzador Tamandaré, desativado em 1915: quatro canhões de 152 mm, dois de 72 mm e quatro de 47 mm. Recebeu ainda uma Estação Radiotelegráfica, alimentada por um Gerador Elétrico instalado em edificação própria (1917) (GARRIDO, 1940:141). Foi novamente utilizada como prisão política no desfecho da Revolução Constitucionalista de 1932. No ano seguinte voltou a ser guarnecida por uma Companhia de Fuzileiros Navais, sob o comando do 1º Tenente Matias Leite Torres, sucedido pelo Capitão-tenente José da Silva Pontes Lins (jan/1935-abr/1936) (GARRIDO, 1940:141).

Desarmada e desativada em 1937, no ano seguinte apresentando vários edifícios arruinados e outros bastantes descaracterizados, o conjunto foi tombado como "Monumento Histórico Nacional", pelo então recém-criado Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - atual IPHAN.

No contexto da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi reocupada militarmente, recebendo armamento, para ser novamente desativada ao final do conflito de vez que as novas tecnologias tornaram-na definitivamente obsoleta como unidade militar. Face à existência de um farolete de sinalização marítima na ilha, a Marinha manteve vigilância no local até à década de 1960, a partir de quando as instalações da fortaleza foram definitivamente abandonadas, passando a ser depredadas pelas populações vizinhas.

Somente no início da década de 1970, alguns edifícios da fortaleza sofreram as primeiras intervenções do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, dando sequência ao processo de redescoberta das fortificações militares catarinenses, iniciado com a recuperação pioneira do Forte de Santana.

A partir de 1979, os trabalhos se intensificaram, graças a um convênio assinado entre a Universidade Federal de Santa Catarina, o Ministério da Marinha, e a Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com o objetivo de restauração do patrimônio e sua utilização como Centro de Pesquisa das Ciências do Mar. Por ele a UFSC assumiu a guarda e tutela da ilha de Anhatomirim e seu conjunto de edificações, acelerando os trabalhos de restauração das ruínas históricas, promovendo estudos de infra-estrutura e logística para a ilha, e instalando os equipamentos necessários ao desenvolvimento de projetos de interesse cultural e científico, programas de extensão, especialmente turismo educativo.

Com isso tornou-se possível, a partir de 1984, a abertura do conjunto da ilha à visitação pública, estando totalmente recuperados o antigo Armazém da Pólvora (abrigando a Memória da Restauração), o Pórtico, o Quartel do Comandante, o Paiol de Pólvora (abrigando o aquário), o Quartel da Tropa, as muralhas, as guaritas, e gramadas as áreas do terrapleno e adjacências, além de ter sido construído um novo cais, em taboado. Finalmente, entre 1988 e 1990, no âmbito do projeto "Fortalezas da Ilha de Santa Catarina - 250 anos na História Brasileira", a Fortaleza de Anhatomirim teve os seus últimos edifícios restaurados. Após pouco mais de duas décadas de trabalhos de limpeza e manutenção, pesquisas, consolidação, restauro e revitalização, a UFSC (que também gerencia a Fortaleza de Ratones, a da Ponta Grossa com a Bateria de São Caetano, e a de Araçatuba), desenvolve atualmente na Ilha de Anhatomirim atividades de cultura, pesquisa e extensão, e turismo cultural para um público superior a 133 mil visitantes anuais.

Quartel do Comandante

Horário de Funcionamento
Fora da temporada (de abril a novembro)
Diariamente das 9h às 17h.

Na temporada (de dezembro a março)
Diariamente das 9h às 19h. As embarcações poderão atracar na ilha até as 18h.

Ingresso: R$ 8,00 para a comunidade e R$ 4,00 para estudantes com identificação.
Ingresso duplo (visita à Ratones e Anhatomirim): R$ 10,00 para a comunidade e R$ 5 para estudantes com identificação.

Foto: Divulgação
Fonte: GuiaFloripa, Wikipedia.

viernes, 9 de agosto de 2013



História e gastronomia do Ribeirão da Ilha




Ribeirão da Ilha é um distrito de Florianópolis (SC) e está localizada a 36 km ao sul. Foi o primeiro povoado a ser habitado pelos índios carijós no séc.XVI. O nome dado à praia origina-se de um pequeno rio ou ribeira, situado no local (ribeiracô em linguagem indígena).

De acordo com historíadores os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha.

O casario açoriano, a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha ( que guarda documentos e algumas peças que contam a história da região) são alguns exemplos de lugares típicos de Florianópolis que também estão situados no Ribeirão da Ilha.




A colonização portuguesa é conservada através da arquitetura, dos costumes, da renda de bilro, do sotaque português dos “manezinhos”, como são chamados carinhosamente os moradores e da gastronomia à base de frutos do mar.

O Restaurante Porto do Contrato mantém os vestígios do antigo porto, reativado quando chegaram os açorianos e africanos em 1760. Almoçar com um alucinante visual tem um toque especial.

Florianópolis é o maior produtor de ostras do Brasil. Em Ribeirão da Ilha vários restaurantes têm nomes criativos envolvendo as ostras, como o Restaurante Ostradamus.




Para encerrar o almoço, esse é o local ideal. Café Tens Tempo, para saborear um café acompanhado de doces portugueses, que são as especialidades da casa. A família escolheu o travesseiro da periquita e pastel de Santa Clara. Também havia  queijadinha de Sintra, pastel de Coimbra, entre outros.




History and gastronomy of Ribeirão da Ilha


Ribeirão da Ilha is a district of Florianópolis (SC) and is located 36 km to the south. It was the first town to be inhabited by Carijós Indians in XVI century. The name given to the beach comes from a small river or stream, the on-site (ribeiracô in Indian language).

According to historians the first Spanish and Portuguese explorers arrived around 1506. Twenty years later, the navigator Sebastian Cabot crossed the Atlantic and came here, and reportedly was in the Port of Ribeirão that Caboto had anchored. Between 1748 and 1756 there was the effective colonization of the island, landing about six thousand Azorean. Some authors say that fifty couples settled in Ribeirão da Ilha.

The Azorean houses, the Church of Our Lady of Lapa do Ribeirão Ethnological Museum and the Ribeirão da Ilha (which saves documents and some pieces that tell the history of the region) are some examples of typical places of Florianópolis which are also located in Ribeirão da Ilha.




The Portuguese colonization is preserved through architecture, customs, bobbin lace, the Portuguese accent of "manezinhos" as they are affectionately called residents gastronomy based on seafood.

Porto do Contrato Restaurant maintains the traces of the old port, reactivated when the Azores and Africans arrived in 1760. Lunch with an amazing visual has a special touch.

Florianópolis is the largest oyster producer in Brazil. In Ribeirão da Ilha several restaurants have creative names involving oysters, as Ostradamus Restaurant.




To end the lunch, this is the place. Coffee Time You have to enjoy coffee accompanied by Portuguese pastries, which are the house specialties. The family chose the pillow periquita pastel and Santa Clara. Also had Queijadinha Sintra, Coimbra pastel, among others.




lunes, 29 de julio de 2013

Caminho dos Cânions - Sul Santa Catarina/Brasil.



Caminho dos Cânions



Cânion do Itaimbezinho


Gralha Azul/Blue Jay


Os paredões dos cânions no extremo sul catarinense são patrimônio natural imensurável, guardam a origem de uma paisagem de mais de 130 milhões de anos. Não há como negar os efeitos que a visão dessa paisagem tem sobre quem se coloca diante dela é de inimaginável imensidão. O lado catarinense dos cânions, nos Aparados da Serra, tem infraestrutura e está entre os destinos desejados hoje por ecoturistas. o acesso se dá por balneários que antecedem a subida para a Serra do Faxinal, a partir da cidade de Praia Grande. Em Araranguá, praias, dunas e lagoas são alternativas para conhecer a natureza no caminho até os cânions.  Na Lagoa da Serra são 9 km2 de águas mornas e claras. Nessa paisagem habitam lebres, quero-queros e garças. A 17 km da cidade está a Lagoa do Cortado e, a 7 km, a Lagoa Dourada. O cartão postal da cidade é o Morro dos Conventos. Praia Grande está a 249 km da capital do Estado pela BR 101. Cachoeiras, piscinas naturais e trilhas pela mata preservada encantam os visitantes. Muitas pousadas com excelente infraestrutura fazem do lado catarinense dos cânions um destino cada vez mais procurado, em todas as épocas do ano. Grande parte delas oferece serviços de guiamento por trilhas nos cânions Itaimbezinho, do Índio, Malacara e Fortaleza, por onde se pode caminhar entre os paredões esculpidos pela ação do tempo nesta majestosa paisagem. As florestas de araucárias, os graxains (cachorro-do-mato) e a Gralha Azul são marcas registradas desse ecossistema.


'Fenda' no Cânion Itaimbezinho/Crack in the Itaimbezinho Canyon


Cachorro do Mato(Graxaim)/Wild Dog


Cachoeiras nos Cânions/Waterfalls in the Canyons


The walls of the canyons in the extreme southern part of Santa Catarina state are an immeasurable natural heritage, guarding the passage of a landscape that has more than 130 million years. There is no denying the effect os the sight of the landscape that stands before you is of an unimaginable immensity. The Santa Catarina side of the canyons in the Serra Aparados has an infrastructure and is amongst the most desirable destinations for ecotourists today. Acces is theough health resorts on the ascent to the Sierra Faxinal from the town of Praia Grande. In Araranguá, beaches, dunes and lagoons are alternatives to discover nature on the way to the canyons. In Lagoa da Serra there are 9 km2 of warm and clear waters. Hares, lapwings and herons inhabit this landscape. 17 km from the city is Lagoa do Cortado, and 7 km from the Lagoa Dourada. The picture postcard of the town is the Morro dos Conventos. Praia Grande is 249 km from the capital using BR 101. Waterfalls, natural pools ans trails through preserved forest enchant visitors. There are many inns with excellent infrastructure that make the Santa Catarina side of the canyons an increasingly soughtafter destinations in all seasons. Many of them offer guides for trails in the Itaimbezinho, do Índio, Malacara and Fortaleza canyons, where you can wander among th cliffs carved by time in this majestic landscape. The Araucaria forests, the Pampa Fox and the Blue jay are trademarks of this ecosystem.

Fonte: Ecotur/SC - Guia do Ecoturismo no Estado
Fotos: Divulgação


martes, 16 de julio de 2013


MATA ATLÂNTICA em Santa catarina



Um dos biomas mais ricos do mundo em diversidade de plantas e animais já cobriu mais de um milhão de km2 desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do sul, numa faixa de 8000 km de extensão. 

Abriga mais de 1.5 milhões de espécies diferentes de insetos, aves, anfíbios, repteis, peixes e mamíferos, sendo que cerca de 70 são endêmicos. Possui ainda 20 mil espécies de plantas sendo oito mil endêmicas.

Os ecossistemas são variados desde planícies costeiras, passando por morros e montanhas. Igualmente diversos são os solos, resultantes de diferentes formações geológicas.

Estudos recentes apontam que restam apenas 7 % de mata atlântica original, com maior incidência nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, e muitas espécies estão ameaçadas de extinção. Cerca de 70% da população brasileira encontra-se neste bioma que continua ameaçado por interesses econômicos baseados nos recursos naturais. Apesar destes problemas ela possui uma boa capacidade de regeneração.

O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido no Bioma da Mata Atlântica e, até o início do século passado, menos de 5% de suas florestas haviam sido destruídas.

O Estado é, hoje, o terceiro com maior número de hectares de Mata Atlântica no país. Outro elemento importante é o fato de estar havendo significativa regeneração natural de florestas.

Já a partir de 1990, um fato novo começa também a ser observado. Já não acontecem apenas desmatamentos, mas também regeneração natural e espontânea de florestas. Segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica (SOS, INPE, ISA), entre 1990 e 1995, aproximadamente 70.000 hectares passaram do estágio inicial para o médio ou avançado de regeneração no Estado. O problema é que o desmatamento de florestas primárias ricas em biodiversidade continua, e a regeneração é muito mais pobre em espécies.







One of the world's richest biomes in the diversity of plants and animals has covered more than one million km2 from Rio Grande do Norte to Rio Grande do Sul, a range of 8,000 km.

It houses more than 1.5 million different species of insects, birds, amphibians, reptiles, fish and mammals, and about 70 are endemic. It also has 20 000 species of endemic plants being eight thousand.

Ecosystems are varied from coastal plains, through hills and mountains. Equally diverse are the soils, resulting in different geological formations.

Recent studies show that only 7% of the original Atlantic Forest, with the highest incidence in the states of Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná and Santa Catarina, and many species are threatened with extinction. About 70% of the population is in this biome remains threatened by economic interests based on natural resources. Despite these problems it has a good capacity for regeneration.

The state of Santa Catarina is fully inserted in the Atlantic Forest Biome, and until the beginning of the last century, less than 5% of its forests had been destroyed.

The state is today the third largest number of hectares of Atlantic Forest in Brazil. Another important element is the fact of there being significant natural regeneration of forests.

Already from 1990, a new fact is also being observed. No longer just happen deforestation, but also spontaneous and natural regeneration of forests. The Atlas of Forest Remnants and Associated Ecosystems in the Field of Mata Atlântica (SOS, INPE, ISA), between 1990 and 1995, approximately 70,000 acres have passed the initial stage for the medium or advanced regeneration in the state. The problem is that the deforestation of primary forests rich in biodiversity continues, and regeneration is much poorer in species.

Fotos: Rafael Jung.


lunes, 1 de julio de 2013

Urubici /SC - Brasil



Urubici




Conhecida como “Terra dos tesouros naturais”, Urubici tem como Cartão Postal a Pedra Furada, que fica no Morro da Igreja. Com 1800 metros de altura, é o ponto mais alto habitado no sul do país. A trinta quilômetros do centro da cidade está a Serra do Corvo Branco. Por todo o roteiro há opções de trilhas suspensas em árvores, ou até mesmo tirolesas, que permitem a visão panorâmica de tamanha beleza natural. O morro da igreja fica a 29 km do centro de Urubici e abriga uma base militar da Aeronáutica. Lá no alto foi registrada a menor temperatura do Brasil (-17,8 graus Celsius) em 1996. Vento e neve complementam o clima no topo do morro aonde se chega por estrada asfaltada. A Pedra Furada, que se avista de lá, é como uma janela esculpida. O furo mede 30 metros de circunferência e, se passar por lá entra 10 horas e 15 horas terá a chance de ver o mar, distantes uns 100 km. A pedra está entre as cidades de Urubici, Bom Jardim da Serra e Orleans. Lindos pedaços dessa paisagem belíssima são as formações do Morro do Campestre e o verde do Campo dos Padres. Imperdíveis visitas Cascata Véu de Noiva, queda de 62 metros, a mais bela e imponente entre as 80 existentes na cidade, embora a Cachoeira do  Avencal reine nessa categoria do alto dos seus 100 metros de queda. É de tirar o fôlego essa visão da cachoeira que leva o nome de uma vegetação típica local. Parte do trajeto pode ser feito de carro e outra, a pé. Com 1380 metros acima do mar, o Morro da Cruz fica em área privada. Atração das expedições, a Caverna Rio dos Bugres foi abrigo dos índios. Para lá também se vai um pouco de carro e outro pedaço do trajeto, caminhando. A 30 km do centro, se pode praticar rapel na Pedra da Águia ou simplesmente contemplar mais um espetáculo de beleza natural. 


Urubici





Conocida como la "Tierra de los tesoros naturales" Urubici tiene la postal de piedra agujereada, que está en la colina de la iglesia. Con 1.800 metros de altura, es el punto más alto en el sur habitado. Treinta kilómetros del centro de la ciudad está la Serra do Corvo Branco. A lo largo del rotero hay las opciones de pistas suspendidas en los árboles , o incluso tirolinas suspendidas, lo que permite una vista panorámica de la belleza natural de la región. La iglesia colina se encuentra a 29 km del centro de Urubici y alberga una fuerza aérea militar. Arriba de todo fue registrada la temperatura más baja en Brasil (-17,8 grados Celsius) en 1996. Viento y nieve complementan el clima de la colina donde se llega por carretera asfaltada. La piedra agujereada, que se puede ver a partir de ahí, es como una ventana tallada. El agujero mide 30 metros de circunferencia, y des de las 10 horas y 15 horas tendrán la oportunidad de ver el mar, a unos 100 km de distancia. La piedra se encuentra entre las localidades de Urubici, Bom Jardim da Serra y Orleans. Hermosas piezas de este hermoso paisaje de formaciones son el escenario del Morro do Campestre y campo verde del Campo de los Padres. Visitas imperdibles en 'Cascada Véu de Noiva', una calida d´agua de 62 metros, la más bella e impresionante entre las 80 existentes en la ciudad, aunque la 'Cachoeira do Avencal' sea considerada muy bella en sus más de 100 metros de calida d´agua, con una vista impresionante de esta cascada que lleva el nombre de un sitio de la vegetación típica. Parte de la ruta se puede realizar en coche y otro pie en. Con 1.380 metros sobre el nivel del mar, el 'Morro da Cruz' se encuentra en una zona privada. Atracción de las expediciones, la 'Caverna Rio dos Bugres' fue moradía de los indios.  Se puede  ir en coche hasta un pedazo de la ruta y otro, caminando. A 30 km del centro, se puede practicar rappel en 'Pedra da Águia' o simplemente contemplar el espectáculo de la belleza natural.


Urubici





Known as the "Land of natural treasures," Urubici has as postcard to 'Pedra Furada/Holed Stone', which is on Church Hill. With 1800 meters high, is the highest point in the south inhabited, twenty miles from the city center is the 'Serra do Corvo Branco'. Throughout the route there are options like as suspended trails trees, or even zip lines, allowing a panoramic view of such natural beauty. The hilltop church is located 29 km from the center of Urubici and houses a military air force. Overhead was the lowest temperature recorded in Brazil (-17.8 degrees Celsius) in 1996. Wind and snow complement the climate on the hilltop where one arrives by paved road. The 'Pedra Furada/Holed Stone', which can be seen from there, it's like a window carved. The hole measures 30 feet in circumference, and if passed there from 10 hours to 15 hours will have a chance to see the sea, from about 100 km of distance. The stone is between the towns of Urubici, Bom Jardim da Serra and Orleans, where beautiful pieces of this beautiful landscape are the formations Campestre Hill and Green color of Father´s Field. Unmissable visits 'Cascata Véu de Noiva', a drop of 62 meters, the most beautiful and impressive among the 80 in the city, although 'Cachoeira do Avencal/Avencal Waterfall' reign in that category from the top of its 100 meters fall. It is a breathtaking view of this waterfall that bears the name of a typical local vegetation. Part of the route can be done by car and another on foot. With 1380 meters above sea level, the Morro da Cruz is in a private area. Attraction of the expeditions, the 'Caverna Rio dos Bugres'  was the residence of the Indians. A 30 km from the center, you can practice rappelling at Stone Eagle or simply gaze over a spectacle of natural beauty.

Fonte: Ecoturismo & Aventura, Santa Catarina/BR.
Foto: Divulgação

martes, 25 de junio de 2013



Bom Jardim da Serra






Em Bom Jardim da Serra, mais conhecida como Capital das Águas, 35 cachoeiras com, no mínimo, dez metros de altura e 14 rios nascem nessa cidade e tornam-se afluentes do Rio Pelotas. No município em meio a Serra do Rio do Rastro está a primeira experiência de usina eólica de Santa Catarina. Bom Jardim é o ponto de largada e de chegada das cavalgadas pelo Aparatos da Serra , que cumpre 300 km até a cidade de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul. O evento é anual e reúne participantes de vários cantos do Brasil. Outra paisagem imperdível é a cascata Salto do Pelotas, um conjunto de quedas em Bom Jardim da Serra. A visão da Serra do Rio do Rastro do mirante localizado a 11 km do centro da cidade é indescritível. Quando o céu está aberto, se pode enxergar até 100 km de distância e, abaixo são quase 1500 metros. Entre a Serra Geral e o litoral catarinense, em um trajeto sinuoso de 12km, estão cânions e cascatas. Na cidade mais fria do Brasil, Urupema, a natureza se encarrega de congelar uma cascata inteira, no Morro das Torres.


Bom Jardim da Serra





En Bom Jardim da Serra, más conocida como la Capital del Agua, con 35 saltos de agua con por lo menos, tres metros de altura y 14 ríos han nacido en esta ciudad y se convierten en afluentes del Río Pelotas. En la ciudad en medio de la Serra do Rio do Rastro está la primera experiencia del parque eólico de Santa Catarina. Bom Jardim es el punto de partida y de llegada de paseos a caballo en la región del Aparatos da Serra que cumple 300 km hasta la ciudad de San Francisco de Paula, en Rio Grande do Sul. El evento ocuje  anualmente y reúne participantes de diversos rincones de Brasil. Otro atractivo imperdible es la cascada Salto de Pelotas, una serie de caídas en Bom Jardim da Serra. Una vista de la Serra do Rio do Rastro des de al cebador a 11 km del centro de la ciudad es indescriptible. Cuando el cielo está abierto, se puede ver hasta 100 kilómetros y por debajo es casi 1500 metros. Entre la Serra Geral y la costa de Santa Catarina, en un trayecto de 12 kilometros sinuoso están cañones y cascadas. En la ciudad más fría de Brasil, Urupema, la naturaleza se encarga de congelar toda una cascada, en Morro das Torres.


Bom Jardim da Serra





In Bom Jardim da Serra, known as Capital Waters, 35 waterfalls with at least ten feet tall and 14 rivers are born in this city and become tributaries of the Rio Pelotas. In the city amid Serra do Rio do Rastro is the first experience of wind farm of Santa Catarina. Good Garden is the point of departure and arrival of riding the Apparatus of Serra, who is serving 300 km to the town of San Francisco de Paula, Rio Grande do Sul The event is annual and brings together participants from various corners of Brazil. Other landscape attraction is the waterfall jump Pelotas, a set of falls in Bom Jardim da Serra. A view of Serra do Rio do Rastro the gazebo located 11 km from the city center is indescribable. When the sky is open, you can see up to 100 km and below are almost 1500 meters. Between the Serra Geral and the Santa Catarina coast, in a sinuous 12km, are canyons and waterfalls. In the coldest city in Brazil, Urupema, nature takes care of freezing a whole cascade in Morro das Torres.

Fonte: Ecoturismo & Aventura, Santa Catarina/BR.
Foto: Divulgação

sábado, 22 de junio de 2013



Serra Catarinense






Lages, Urubici, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema, Bocaina do Sul, Rio Rufino, Bom Retiro e Correia Pinto.

Cercada de tradições, a região é um diferencial no Brasil para o turismo de inverno e rural. Porém, a farta natureza preservada reserva nas maiores altitudes opções para o ecoturismo. Em Lages, o salto Rio Caveiras, na BR-282 é uma bela visão na paisagem serrana. Mas o destino tem no Parque  Ecológico João José Theodoro da Costa Neto 2,4 milhões de metros quadrados com mais de 8 mil pinheiros, árvore nativa da cidade sede da Festa Nacional do Pinhão. Alguns desses exemplares chegam a medir 20 metros de altura, com mais de 500 anos. Nessa e em outras árvores típicas dessa região, se pode avistar a Gralha Azul, pássaro que faz a disseminação das sementes das araucárias na serra. Entre Lages e São Joaquim está o Parque Serra Branca, com acesso pela SC-438, a 11 km do centro de Lages. O nome Urubici vem do dialeto Xokleng, tribo que habitava a região. O relevo diversificado é por sinal só um grande atrativo turístico na arquitetura natural do sul do Brasil. Cachoeiras com mais de 100 metros de queda livre convidam aos esportes de aventura como a canoagem. Aliás, são inúmeros os esportes praticados nessa cidade, desde caminhadas ecológicas a trilhas de alta dificuldade, até fly fishing, expedições, mountain bike e cavalgadas.


Serra Catarinense





Lages, Urubici, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema, Bocaina do Sul, Rio Rufino, Bom Retiro e Correia Pinto.

Rodeado por tradiciones, la región es un diferencial en Brasil para el turismo de invierno y rurales. Sin embargo, la abundancia de las reservas naturales vírgenes en altitudes mayores opciones para el ecoturismo. En Lages, des de el Rio Calaveras en la BR-282, es una hermosa vista en el paisaje montañoso. Pero el destino tiene en el Parque Ecológico João José Theodoro da Costa Neto 2,4 millones de metros cuadrados con más de 8.000 pinos nativos de la ciudad sede de la Fiesta Nacional del Piñón. Algunos de estos ejemplares llegan a medir 20 metros de altura, con más de 500 años. En este y otros árboles típicos de esta región, se puede ver el pájaro urraca azul que hace la propagación de semillas de pinos en las montañas. Entre Lages y São Joaquim está el Parque de Serra Branca, con acceso por el SC-438, a 11 km del centro de Lages. El nombre Urubici proviene del dialecto Xokleng, tribu que habitó la región. El relieve diversificada es por cierto sólo una gran atracción turística en la arquitectura del sur de Brasil. Cascadas, con más de 100 metros de caída libre invita a los deportes de aventura como el kayak. Por cierto, hay muchos deportes que se practican en esta ciudad, de las rutas de senderismo a alta dificultad ecológica a la pesca con mosca, expediciones, ciclismo de montaña y paseos a caballo.


Serra Catarinense




Lages, Urubici, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema, Bocaina do Sul, Rio Rufino, Bom Retiro e Correia Pinto.


Surrounded traditions, the region is a differential in Brazil for the winter tourism and rural. However, abundant unspoiled nature reserves at higher altitudes options for ecotourism. In Lages, in Rio Calaveras in the BR-282 is a beautiful sight in the mountainous landscape. But fate has in the Ecological Park João José Theodoro da Costa Neto 2.4 million square meters with over 8000 pine tree native to the host city of the National Party of the pinion. Some of these specimens reach measuring 20 meters high, with more than 500 years. In this and other trees typical of this region, we can see the Blue Magpie bird that makes the spread of seeds of pines in the mountains. Among Lages and São Joaquim is Serra Branca's Park, with access by SC-438, 11 km from the center of Lages. The name of Urubici comes from the dialect  Xokleng, tribe that inhabited the region. The diversified relief is by the way only a great tourist attraction in architecture from south Brazil. Waterfalls with over 100 meters of free fall invite you for adventure sports like kayaking. Incidentally, there are many sports played in this city, from hiking trails to high ecological difficulty up fly fishing, expeditions, mountain biking and horseback riding.

Fotos: Divualgação
Fonte: Ecoturismo & Aventura /Santa Catarina, Brasil.