Guarda do Embaú
Pedra do Urubu - Guarda do Embaú/SC/Brasil
Ao
chegar ao topo da Pedra do Urubu, promontório que divide as comunidades da
Pinheira e da Guarda, podemos observar uma magnífica praia de areias brancas
formando a restinga que serve de barra para o Rio da Madre, limite sul do
município de Palhoça. Do outro lado do rio, a mata nativa se derrama sobre as
rochas formando o belíssimo costão da Guarda do Embaú, uma charmosa vila de
pescadores emoldurada pela natureza.
Olhando
esse cenário preservado e que pouco mudou ao longo dos anos, podemos imaginar o
deslumbramento dos antigos navegadores enquanto costeavam a Ilha do Coral ou
ancoravam na enseada da praia da Pinheira.
Aliás,dizem
que o nome de Guarda do Embaú é uma corruptela de “Guardados em Baú”, talvez
uma referência à história do escaler que naufragou com parte do tesouro de
Aleixo Garcia, europeu que viveu alguns anos na região.
Garcia e
outros nove integrantes da expedição
espanhola de Solis sobreviveram a um naufrágio no litoral catarinense. Viveram
em paz entre os nativos até que os carijós revelaram o Caminho do Peabirú, e o
navegador partiu me busca das riquezas Incas. Saindo do Maciambú, hoje Palhoça,
Aleixo e seus homens foram os primeiros europeus a chegar ao Peru em 1524.
Mas, na
verdade, a primeira colonização oficial do município se deu nos antigos “Campos
de Araçatuba” onde, no passado, os primeiros moradores da Ilha de Santa
Catarina criavam o gado. Em 1728 o Rei de Portugal, D. João V, determinou que:
“...aquelas paragens fossem transformadas
em campos de pastagem” . A região também era utilizada por tropeiros que
viajavam do sul rumo às cidades mais ao norte da província.
Porém, muito antes
dessa história, e até dos nossos ancestrais Carijós, esse litoral já era
habitado.
Uma das
provas está na Ilha do Coral, rica em vegetação,apenas em 5 km da foz do Rio da
Madre. A ilha possui uma grande acervo de petróglifos e grafitismos rupestres,
provavelmente deixados por sambaquianos.
Boa
parte dos pescadores da Guarda e da Pinheira é descendentes de açorianos. Assim
utilizam técnicas de pesca tradicionais como a tarrafa para peixe e camarão, a
rede de arrasto para cardumes no mar “grosso”, além das armadilhas para
capturar peixes, como o jereré e o covo, inspirados na cultura indígena.
Guarda do Embaú
Al
llegar a la parte superior de la Pedra do Urubu, promontorio que divide a las
comunidades Pinheira y Guardia, se puede
observar una magnífica playa de arena blanca formando uma restinga que le sirve de barra al rio de la Madre, el límite
sur de la ciudad de Palhoça.
Del otro
lado del río, el bosque nativo se vierte sobre las rocas que forman la Guarda
do Embaú, hermosa costa, un encantador pueblo pesquero rodeado por la
naturaleza.
Mirando
este escenario conservado y que poco ha cambiado con los años, podemos imaginar
la maravilla de los antiguos navegantes, mientras costeavam la Isla Coral y
anclado en la playa de Pinheira.
De
hecho, dicen que el nombre Guarda do Embaú Embaú es una corruptela de
"Guardados em Baú"(guardados em baúl), tal vez una referencia a la
historia del bote que se hundió con el tesoro de Aleixo Garcia, europeo que
vivió unos años en la región.
García y
otros nueve miembros de la expedición española de Solis sobrevivieron a un
naufragio frente a la costa de Santa Catarina. Vivía en paz entre los nativos
hasta que los indios Carijós lês revelaron el camino de Peabirú, y el navegador
partió em búsqueda de las riquezas Incas. Saliendo de Maciambu, hoy Palhoça,
Aleixo y sus hombres fueron los primeros europeos en llegar a Perú en 1524.
Pero de
hecho, la primera colonización oficial de la ciudad se llevó a cabo en las
antiguas "Campos Araçatuba", donde, en el pasado, los primeros
habitantes de la Isla de Santa Catarina criaban ganado. En 1728 el rey de
Portugal, D. John V, dictaminó que: "... las partes se convirtieron en
pastos." La región también fue utilizada por los troperos que viajaban des
de el sur hasta las ciudades del norte de la provincia.
Sin embargo, mucho
antes de esta historia, y hasta de nuestros antepasados Carijós, esta costa
ya estaba habitada.
Una de
las pruebas está em la Isla Coral, rica en vegetación, a sólo 5 km de la
desembocadura del Río de la Madre. La isla cuenta con una gran colección de
petroglifos y piedras grafitismos probablemente dejadas por los sambaquianos.
Gran
parte de la Guardia Nacional y los pescadores de la Pinheira son descendientes
de los Azores. Por lo tanto el uso de técnicas de pesca tradicionales como la
combustión de peces y camarones, la red de arrastre para cadurmes en el mar
"grueso", y las trampas para capturar peces como jereré y Covo,
inspirado en la cultura indigena.
Guarda do Embaú
Upon reaching
the top of Pedra do Urubu, promontory that divides communities of Pinheira and Guarda,
we can observe a magnificent white sand beach forming a sandbank(restinga)
serving a barrier for the Rio da Madre, the
southern border of the city of Palhoça.
Across
the river, the native forest spills over the rocks forming the beautiful shore
Guarda do Embaú, a charming fishing village framed by nature.
Looking
at this preserved scenery has changed litle
over the years, we can imagine the wonder of the ancient navigators as they
sailed along the coast of Coral Island
and anchored in the cove at the beach now known as Pinheira.
In fact,
they say that the name of Guarda do Embaú is a corruption of “Guardados do Baú"
perhaps a reference to the history of the dinghy that sank with the treasure of
Aleixo Garcia, European who lived a few years in the region.
Garcia
and nine other members of the Spanish expedition of Solis survived a shipwreck of
Santa Catarina´s Coast. They lived in peace among the natives until carijós
Peabiru revealed the path, and the Explorer set out in search of the Incas
riches. Leaving from Maciambu, today Palhoça, Alexius and his men were the
first Europeans to reach Peru in 1524.
The
first official colonization of the city took place in the old "Fields of
Araçatuba" where, in the past, the first inhabitants of the Island of
Santa Catarina raised cattle. In 1728 the King of Portugal, D. John V, ruled
that: "... those parts were converted to pasture." The region was
also used by drovers who traveled from the south to the cities to the north of
the province.
However,
long before this story, and even our ancestors Carijós, this coast was
inhabited.
One of
the proofs is in Coral Island, rich in vegetation, only 5 km from the mouth of
the Riode la Madre. The island has a large collection of petroglyphs and rock
inscriptions probably left by sambaquianos.
Many of
th fishermen from Guarda and Pinheira are descendants of Azorean. So using
traditional fishing techniques such as flue for fish and shrimp, the trawl for
cadurmes at sea "thick", and traps to capture fish such as jereré and
Covo, inspired by Indian culture.