MATA ATLÂNTICA em Santa catarina
Um dos biomas mais ricos do mundo em diversidade de
plantas e animais já cobriu mais de um milhão de km2 desde o Rio Grande do
Norte até o Rio Grande do sul, numa faixa de 8000 km de extensão.
Abriga mais de 1.5 milhões de espécies diferentes de
insetos, aves, anfíbios, repteis, peixes e mamíferos, sendo que cerca de 70 são
endêmicos. Possui ainda 20 mil espécies de plantas sendo oito mil endêmicas.
Os ecossistemas são variados desde planícies costeiras,
passando por morros e montanhas. Igualmente diversos são os solos, resultantes
de diferentes formações geológicas.
Estudos recentes apontam que restam apenas 7 % de mata atlântica original, com maior incidência nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, e muitas espécies estão ameaçadas de extinção. Cerca de 70% da população brasileira encontra-se neste bioma que continua ameaçado por interesses econômicos baseados nos recursos naturais. Apesar destes problemas ela possui uma boa capacidade de regeneração.
Estudos recentes apontam que restam apenas 7 % de mata atlântica original, com maior incidência nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, e muitas espécies estão ameaçadas de extinção. Cerca de 70% da população brasileira encontra-se neste bioma que continua ameaçado por interesses econômicos baseados nos recursos naturais. Apesar destes problemas ela possui uma boa capacidade de regeneração.
O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido no
Bioma da Mata Atlântica e, até o início do século passado, menos de 5% de suas
florestas haviam sido destruídas.
O Estado é, hoje, o terceiro com maior número de
hectares de Mata Atlântica no país. Outro elemento importante é o fato de estar
havendo significativa regeneração natural de florestas.
Já a partir de 1990, um fato novo começa também a ser
observado. Já não acontecem apenas desmatamentos, mas também regeneração
natural e espontânea de florestas. Segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais
e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica (SOS, INPE, ISA), entre
1990 e 1995, aproximadamente 70.000 hectares passaram do estágio inicial para o
médio ou avançado de regeneração no Estado. O problema é que o desmatamento de
florestas primárias ricas em biodiversidade continua, e a regeneração é muito
mais pobre em espécies.
One of the world's richest biomes in the diversity of plants and animals
has covered more than one million km2 from Rio Grande do Norte to Rio Grande do
Sul, a range of 8,000 km.
It houses more than 1.5 million different species of insects, birds,
amphibians, reptiles, fish and mammals, and about 70 are endemic. It also has
20 000 species of endemic plants being eight thousand.
Ecosystems are varied from coastal plains, through hills and mountains.
Equally diverse are the soils, resulting in different geological formations.
Recent studies show that only 7% of the original Atlantic Forest, with
the highest incidence in the states of Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná
and Santa Catarina, and many species are threatened with extinction. About 70%
of the population is in this biome remains threatened by economic interests
based on natural resources. Despite these problems it has a good capacity for
regeneration.
The state of Santa Catarina is fully inserted in the Atlantic Forest
Biome, and until the beginning of the last century, less than 5% of its forests
had been destroyed.
The state is today the third largest number of
hectares of Atlantic Forest in Brazil. Another important element is the fact of
there being significant natural regeneration of forests.
Already from 1990, a new fact is also being observed. No longer just
happen deforestation, but also spontaneous and natural regeneration of forests.
The Atlas of Forest Remnants and Associated Ecosystems in the Field of Mata
Atlântica (SOS, INPE, ISA), between 1990 and 1995, approximately 70,000 acres
have passed the initial stage for the medium or advanced regeneration in the
state. The problem is that the deforestation of primary forests rich in
biodiversity continues, and regeneration is much poorer in species.
Fotos: Rafael Jung.
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