martes, 16 de julio de 2013


MATA ATLÂNTICA em Santa catarina



Um dos biomas mais ricos do mundo em diversidade de plantas e animais já cobriu mais de um milhão de km2 desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do sul, numa faixa de 8000 km de extensão. 

Abriga mais de 1.5 milhões de espécies diferentes de insetos, aves, anfíbios, repteis, peixes e mamíferos, sendo que cerca de 70 são endêmicos. Possui ainda 20 mil espécies de plantas sendo oito mil endêmicas.

Os ecossistemas são variados desde planícies costeiras, passando por morros e montanhas. Igualmente diversos são os solos, resultantes de diferentes formações geológicas.

Estudos recentes apontam que restam apenas 7 % de mata atlântica original, com maior incidência nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, e muitas espécies estão ameaçadas de extinção. Cerca de 70% da população brasileira encontra-se neste bioma que continua ameaçado por interesses econômicos baseados nos recursos naturais. Apesar destes problemas ela possui uma boa capacidade de regeneração.

O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido no Bioma da Mata Atlântica e, até o início do século passado, menos de 5% de suas florestas haviam sido destruídas.

O Estado é, hoje, o terceiro com maior número de hectares de Mata Atlântica no país. Outro elemento importante é o fato de estar havendo significativa regeneração natural de florestas.

Já a partir de 1990, um fato novo começa também a ser observado. Já não acontecem apenas desmatamentos, mas também regeneração natural e espontânea de florestas. Segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica (SOS, INPE, ISA), entre 1990 e 1995, aproximadamente 70.000 hectares passaram do estágio inicial para o médio ou avançado de regeneração no Estado. O problema é que o desmatamento de florestas primárias ricas em biodiversidade continua, e a regeneração é muito mais pobre em espécies.







One of the world's richest biomes in the diversity of plants and animals has covered more than one million km2 from Rio Grande do Norte to Rio Grande do Sul, a range of 8,000 km.

It houses more than 1.5 million different species of insects, birds, amphibians, reptiles, fish and mammals, and about 70 are endemic. It also has 20 000 species of endemic plants being eight thousand.

Ecosystems are varied from coastal plains, through hills and mountains. Equally diverse are the soils, resulting in different geological formations.

Recent studies show that only 7% of the original Atlantic Forest, with the highest incidence in the states of Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná and Santa Catarina, and many species are threatened with extinction. About 70% of the population is in this biome remains threatened by economic interests based on natural resources. Despite these problems it has a good capacity for regeneration.

The state of Santa Catarina is fully inserted in the Atlantic Forest Biome, and until the beginning of the last century, less than 5% of its forests had been destroyed.

The state is today the third largest number of hectares of Atlantic Forest in Brazil. Another important element is the fact of there being significant natural regeneration of forests.

Already from 1990, a new fact is also being observed. No longer just happen deforestation, but also spontaneous and natural regeneration of forests. The Atlas of Forest Remnants and Associated Ecosystems in the Field of Mata Atlântica (SOS, INPE, ISA), between 1990 and 1995, approximately 70,000 acres have passed the initial stage for the medium or advanced regeneration in the state. The problem is that the deforestation of primary forests rich in biodiversity continues, and regeneration is much poorer in species.

Fotos: Rafael Jung.


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